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O descaso escancarado: Altamira clama por respeito à saúde pública

quarta-feira, junho 25, 2025

Altamira, PA — Em meio à crescente demanda por infraestrutura básica e tecnológicas que traga maior celeridade nos processo burocráticos e a diminuição das filas por espera em busca do tratamento de saúde. E, para os que estão em estado de urgência, um leito de UTI. 

A população do município de Altamira, como os demais municípios da região do Xingu e transamazônica no sudoeste do Pará, convive com um silêncio ensurdecedor por parte do Governo do Estado quando o assunto é saúde pública. E o caso mais emblemático desse descaso tem endereço certo: o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT).

Apesar de ser referência para os nove municípios na região do Xingu e da Transamazônica, o HRPT enfrenta limitações estruturais há anos. A promessa de ampliação, anunciada com entusiasmo em gestões passadas, esbarrou na morosidade burocrática e na aparente falta de vontade política. Com uma população crescente e um fluxo de pacientes que supera a capacidade operacional da unidade, o hospital opera hoje no limite, tanto em espaço físico quanto em recursos humanos.

Enquanto isso, pacientes aguardam nas filas de espera por leitos, para exames e procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, além de pacientes, transferidos para outras cidades, são cenas cada vez mais comuns e degradante. Para os altamirenses, a espera por uma ação concreta virou rotina — e para muitos, um risco de vida.

A crise na saúde pública provocada pela falta de estrutura no Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira, foi o tema principal discutido na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada durante está ultima terça-feira, 17/06. Parlamentares expressaram indignação e cobraram providências diante ao colapso no atendimento hospitalar que atinge toda a região.

Diante a essa situação, um dos parlamentar se pronunciou afirmando que está coletando assinaturas de colegas vereadores dos nove municípios atendidos pela unidade do estado visando entregar esse documento ao governador Helder Barbalho, durante a visitar a cidade de Altamira, durante o Festival Internacional do Chocolate e Cacau.

O objetivo do vereador e coletar assinatura dos 50 parlamentares dos demais municípios da região e mostrar que os municípios estão unidos em prol de uma boa causa. 

Ainda vale ressaltar que o Hospital Regional Público da Transamazônica atualmente possui menos leitos do que o Hospital Municipal de Altamira - HGA, o que mostra claramente o descaso com o povo da região da transamazônica e Xingu. 

Ainda cabe ressaltar, que outras obras voltadas a saúde pública, também permanece paralisadas, como a policlínica e o Hospital Materno Infantil. A situação mostra um ato desumano com os moradores da cidade que na maioria das vezes busca socorro na capital ou em Santarém quando tem condição financeira para pagar os custos e despesas. Outros, não tem essa mesma sorte e acaba falecendo na fila de espera.

A falta de transparência no cronograma de obras agrava a sensação de abandono. Até agora, pouco se sabe sobre prazos, orçamento ou mesmo a fase atual do projeto de ampliação. Paralelamente, projetos de menor impacto — como festivais culturais, obras de estética urbana e inaugurações simbólicas de obras de teor irrelevante e gastos de dinheiro público — continuam a receber atenção prioritária do poder público, principalmente Estadual.

Altamira merece mais do que promessas e cerimônias. A saúde não pode continuar sendo tratada como item secundário em um município que carrega tanto peso estratégico, econômico e humano para o estado do Pará. A população não quer favores — quer dignidade, respeito e o cumprimento de um direito básico: o acesso à saúde pública de qualidade.


Por: DOL-Diário Online de Altamira

Hospital Materno-Infantil de Altamira terá obras retomadas, afirma prefeito de Altamira

sexta-feira, fevereiro 07, 2025

O prefeito de Altamira, Dr. Loredan Mello, participou de uma reunião com o governador do estado, Hélder Barbalho, em Belém, no início desta semana. Durante o encontro, o prefeito apresentou diversas demandas e solicitou melhorias para o município de Altamira.

As solicitações exigidas ao governador foram:

v  Asfalto para Altamira e distritos;

v  Retomada das Obras do Hospital Materno – Infantil;

v  Aquisição de maquinários (tratores e caçambas) para construção do UNACON - Centro Especializado em Oncologia no HRPT, e

v   Apoio para manutenção do sistema de água e esgoto da cidade.

Segundo o prefeito, a reunião foi produtiva e informou, que o governador autorizou a liberação de recursos para a retomada das obras do Hospital Materno-Infantil que atualmente as obras se encontra paralisadas.

Prefeito de Altamira cobra do Estado melhorias para Saúde do Município.

Entenda

O projeto do Hospital Materno-Infantil de Altamira é uma demanda antiga que finalmente teve suas obras iniciadas em junho de 2023. Visando ampliar o atendimento à saúde pública na região do Xingu e oferecer serviços especializados para gestantes e crianças, o novo equipamento público trará não apenas desenvolvimento para a cidade, mas também emprego e qualidade de vida para a população com os serviços que poderão ser ofertados.

Orçado em R$ 33,5 milhões, sendo R$ 12 milhões de contrapartida da Prefeitura de Altamira, a unidade contará com 76 leitos, sendo 60 para internação (divididos em nove infantis, 12 adultos, nove para adolescentes, 20 obstétricos e 10 neonatais) e 16 para UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sendo 10 para adultos e seis para recém-nascidos.

As obras foram paralisadas em outubro de 2023, de acordo com informações, o motivo para o interrompimento dos trabalhos foram o travamento de recursos financeiros, problemas de contratação e a necessidade de ajustar o cronograma de pagamento com as empresas envolvidas.


Por: DOL - Diário Online de Altamira

As obras do Hospital Materno-Infantil de Altamira seguem em andamento

sábado, novembro 11, 2023

A nova Unidade Hospitalar especializada no atendimento de gestantes e crianças terá leitos de UTI e atendimento especializado

Fotos/Agencia Pará: Vista do auto das obras do Hospital Materno-Infantil de Altamira

A ampliação do atendimento em saúde pública da região do Xingu é um dos pontos que vem ganhando destaque, umas das pautas que foi muito discutida e evidenciada até na mídia de telejornais, devido a fatores fatídicos já ocorridos na cidade e na região. Atualmente com a construção do Hospital Materno-Infantil de Altamira e da policlínica no sudoeste paraense. Trás não só investimento pra saúde mais também, o aproveitamento da mão de obra local, que é outro fator importante. 

No Hospital Materno-Infantil, as obras iniciaram no mês de junho do ano passado 2022, e seguem em um ritmo lento, por se tratar de uma construção pré-moldado. No entanto, o cronograma segue ainda com as etapas de fundações ainda distante para ser concluído para dar início a montagem da estrutura do prédio. 

Na obra, cerca de 100 trabalhadores com prioridade a contratação local devem ser empregados ao longo da construção, por iniciativa do governo do Pará.

 A secretária de Saúde de Estado, Ivete Vaz, ressalta a importância da obra em Altamira.
“É com muito orgulho que vemos as obras do Hospital Materno Infantil de Altamira tomando forma. Será uma unidade estratégica para o avanço do serviço de saúde para toda a região do Xingu para esse público tão especial que compõe o perfil do Hospital. Com isso, diminuiremos a necessidade de fazer com que gestantes e crianças tenham que fazer grandes deslocamentos para receber atendimento de qualidade. Sem dúvida é um marco na saúde da região".
A construção do Hospital é uma parceria entre o Governo do estado com a prefeitura do município, sendo que a obra está orçada em R$ 33,5 milhões, sendo R$ 12 milhões de contrapartida da Prefeitura de Altamira, a unidade contará com 76 leitos, sendo 60 para internação (divididos em nove infantis, 12 adultos, nove para adolescentes, 20 obstétricos e 10 neonatais) e 16 para UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sendo 10 para adultos e seis para recém-nascidos.

    

Especialidades - O Hospital Materno-Infantil, oferecerá atendimento especializado a gestantes, incluindo de alto risco, e para crianças de até 10 anos. Atualmente, os casos de gravidez de alto risco e partos de alta complexidade são encaminhados para o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT). Com a nova unidade de saúde, o Hospital Regional terá mais espaço, leitos e profissionais à disposição para outros atendimentos.

Além do Hospital Materno-Infantil, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), também está construindo a Policlínica de Altamira como mais um investimento na saúde pública do sudoeste paraense.


Com informações da Agência Pará
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