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O Aeroporto de Altamira registrou um aumento de 13% no número de voos em 2024. Confira!

sexta-feira, fevereiro 21, 2025
Foto: Aeroporto de Altamira

Cinco aeroportos do Pará estão entre os mais movimentados da região norte. O Pará vem se destacando como principal potência econômica e logística da Amazônia. Dentre os cinco, aeroportos e primeiro do Ranking vem o aeroporto Internacional de Belém, Val de Cans, que lidera o com mais de 4 milhões de passageiros em 2024, ocupando uma posição isolada no topo.

Além da capital, outros quatro, não menos importante, está o aeroporto de Santarém, Maestro Wilson Fonseca, o aeroporto de Marabá, João Corrêa Rocha, aeroporto Interestadual de Carajás em Parauapebas e o aeroporto Interestadual de Altamira. 

O Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém, aparece na quinta colocação com cerca de 511 mil passageiros em 2024, registrando um crescimento de 19% em relação ao ano anterior. O movimento no município supera o de capitais como Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC).


O aeroporto de Marabá, João Corrêa Rocha, no sudeste do Pará, ocupa a oitava posição, com aproximadamente 372 mil passageiros em 2024, ficando à frente de Rio Branco. Já Parauapebas, conhecido como a “capital do minério”, encerrou o ranking em décimo lugar, com 192 mil passageiros e um crescimento de 24% no último ano. Em seguida o aeroporto de Altamira no Sudoeste do estado, que encerrou o ano de 2024 com 101.924 passageiros, tendo um crescimento de 13,25% com relação ao ano anterior.

Visando melhorar o atendimento, e aumenta o fluxo voos, os aeroportos de Belém, Marabá, Santarém, Parauapebas e Altamira devem receber, juntos, cerca de R$ 1,1 bilhão em investimentos para ampliação e modernização da infraestrutura. As melhorias visam aumentar a capacidade de atendimento e ampliar a conectividade aérea, fortalecendo a integração do estado com o restante do Brasil e com destinos internacionais.




Belo Sun Mining Dá As Boas-Vindas Ao Novo Diretor Em Seu Conselho

quarta-feira, janeiro 29, 2025

A Belo Sun Mining Corp. ("Belo Sun" ou a "Empresa" (TSX:BSX, OTCRB: BSXGF) tem o prazer de anunciar a nomeação do Sr. Jack Lunnon como diretor da Empresa com efeito imediato. O Sr. Lunnon é um nomeado da La Mancha Investments S. à r. l. ("La Mancha") nomeado de acordo com o acordo de direitos do investidor entre a Empresa e a La Mancha (ver Comunicado de Imprensa datado de 30 de dezembro, 2024).

O Sr. Jack Lunnon atua como Diretor Técnico do grupo La Mancha, onde é responsável por supervisionar todos os aspectos técnicos de seus investimentos, tendo começado no grupo em 2021. Ele tem mais de quinze anos de experiência em geologia, mineração e investimentos. Jack também tem experiência significativa em nível de conselho, tendo atuado anteriormente como diretor da Elemental Altus Royalties Corp. – Uma empresa de royalties listada na TSXV. Jack é um geólogo credenciado em Londres (CGeol) e na Europa (EurGeol), com especialização em Geologia de Recursos.

Jack é especialista em manipulação de modelos geológicos e obteve uma Citação em Geoestatística pela Universidade de Alberta. Jack possui mestrado em Geologia (MGeol) pela Universidade de Southampton, Reino Unido.

A Sra. Ayesha Hira, presidente interina e CEO da Belo Sun, comentou: "Estamos muito satisfeitos em receber Jack Lunnon em nosso conselho como o indicado de La Mancha, pois esperamos trabalhar com La Mancha no avanço do Projeto Volta Grande. A amplitude da experiência técnica global de Jack será um trunfo para o Conselho, juntamente com sua experiência com o grupo La Mancha no Brasil, ajudando a empresa a gerar valor para o benefício de todas as partes interessadas."

Antes de ingressar no grupo La Mancha, Jack foi geólogo consultor da SLR Consulting (anteriormente RPA), onde realizou inúmeras revisões e auditorias de due diligence em vários projetos em todo o mundo e gerou relatórios técnicos e de recursos minerais em conformidade com a NI 43-101 para vários clientes. Jack também trabalhou anteriormente para a Micromine, uma grande empresa de software geológico, desenvolvendo um conhecimento profundo de modelagem avançada de recursos. As habilidades de recursos de Jack são apoiadas por uma sólida experiência em exploração geológica na África, Oriente Médio e Austrália, trabalhando para empresas de mineração de classe mundial.


Fonte: Belo Sun Mining Corp.

Alunos de escolas municipal participam de ações para soltura de 3.275 mil quelônios em santuários no rio Xingu

domingo, janeiro 19, 2025

Iniciativa da Usina Belo Monte e do Ideflor-Bio sensibiliza crianças e adolescentes sobre a preservação ambiental e reforça a importância das tartarugas para o equilíbrio do bioma amazônico.

Foto: Norte Energia
Para conscientizar e fomentar o cuidado com a biodiversidade de forma prática, mais de 60 alunos do ensino fundamental das escolas municipais Bom Jesus, localizada no município de Vitória do Xingu, e Sol Elarrat Canto, em Senador José Porfírio, no Pará, participaram como voluntários da soltura de 3.275 mil quelônios, entre tartarugas-da-amazônia, tracajás e pitiús. A atividade ocorreu na Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Tabuleiro do Embaubal, em Senador José Porfírio, considerada uma das principais áreas de reprodução dos quelônios da região.

A ação integra o projeto de voluntariado Tartarugas do Xingu, realizado na região pela Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio). Os alunos acordaram bem cedo para se deslocar até uma das praias do Tabuleiro do Embaubal, onde participaram da escavação dos ninhos de tartarugas na areia, da coleta e da soltura dos filhotes no rio, com o acompanhamento de biólogos e professores.

Com os olhos brilhando e a sensação de dever cumprido, Vitor Gabriel, aluno do 9º ano da escola Bom Jesus, compartilhou sua emoção ao participar da atividade. “Eu estou muito feliz, porque tenho o privilégio de ver isso aqui no lugar onde moro. Essa é a terceira vez que participo. A gente colocou mais de 300 filhotes na caixa e fiquei olhando: ‘Caramba, a natureza é perfeita”, contou o estudante.

A professora Márcia Dias, da escola Bom Jesus, destacou a alegria dos alunos e de toda comunidade em participar de ações educativas realizadas de forma prática e fora dos muros da escola. “Para a gente, é muito gratificante, e é uma aprendizagem que eles vão levar para casa, para a família e para a vida toda”, ressaltou.

Esta é primeira vez que o projeto Tartarugas do Xingu inclui estudantes de escolas da região do Tabuleiro do Embaubal na ação voluntária. O objetivo é sensibilizar as futuras gerações sobre a importância das tartarugas para o bioma, além de conscientizar sobre os impactos da caça predatória. “A Norte Energia desenvolve os estudos e apoia a proteção das espécies nesse berço da biodiversidade, enquanto essas crianças e adolescentes moram na beira do rio e vivenciam o dia a dia da floresta. Esse encontro de experiências, no qual utilizamos os conhecimentos deles para demonstrar a importância dos quelônios, é de uma riqueza tão grande. Ficamos realmente realizados em perceber que isso vai aumentando neles o sentimento de pertencimento e de proteção da biodiversidade amazônica”, explica Roberto Silva, gerente de Meios Físico e Biótico da Norte Energia.

Tartarugas do Xingu – O projeto envolve voluntários da Norte Energia para auxiliar o nascimento e soltura dos filhotes no Rio Xingu. A ação faz parte do Programa de Conservação e Manejo de Quelônios da UHE Belo Monte, desenvolvido pela empresa, em parceria com Ideflor-Bio. Desde o começo do programa, em 2011, mais de 7 milhões de filhotes foram devolvidos à natureza.

Em 2024, o monitoramento constatou 1.748 ninhos das três espécies. O trabalho começou em agosto com o monitoramento da reprodução. A desova foi até o final do mês de novembro, enquanto a eclosão iniciou em dezembro. Até o momento, mais de 269 mil filhotes das três espécies foram liberados nas 20 praias do Tabuleiro do Embaubal. As atividades seguem até o final de janeiro.


Fonte: Ascom Norte Energia


Norte Energia treina 600 pessoas no simulado de segurança de barragens de Belo Monte

domingo, dezembro 08, 2024

Objetivo é preparar comunidades do entorno da usina e colaboradores para agirem em emergências

Cerca de 600 pessoas, entre moradores de 12 comunidades vizinhas, colaboradores próprios e de empresas terceirizadas da Usina Hidrelétrica Belo Monte, participaram do Ciclo de Exercícios Simulados em Escala Real de Segurança de Barragens, realizado pela Norte Energia, concessionária da usina. 

A penúltima ação programada foi realizada na manhã de quarta-feira, dia 4, nas dependências da usina. O evento, cujo treinamento começou em outubro nos arredores de Belo Monte, integra os Planos de Segurança de Barragens (PSB) e de Ação de Emergência (PAE). É realizado em parceria com a Defesa Civil Estadual e as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil de Vitória do Xingu e Altamira, no Pará.

Realizado a cada três anos, o objetivo do simulado é orientar empregados da usina e moradores de 12 comunidades sobre como agir em uma eventual emergência envolvendo as barragens, reforçando o compromisso da empresa com a segurança operacional e da região onde está inserida. Este ano participaram os moradores das comunidades Mangueiras e Cana Verde, em Altamira; Tubarão, Santa Luzia e Pedrosa, em Vitória do Xingu; e Limão, Bambu, Chatinha, Timbiras e Boa Vista, localizadas em Senador José Porfírio. Além dos empregados da UHE Belo Monte, no próximo dia 11 também serão treinados os colaboradores da UHE Pimental.

O simulado na usina teve início às 10h, com o acionamento da sirene de emergência. Ao ouvir a mensagem de alerta, os colaboradores pararam suas atividades e se deslocaram pela rota de caminho seguro, seguindo as placas de sinalização até chegar ao Ponto de Encontro dentro da usina. Equipes das Defesas Civis Estadual e Coordenadorias Municipais, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Norte Energia coordenaram e orientaram os participantes durante a atividade, além de organizar o trânsito na rodovia BR-230, que foi interditada temporariamente. Todos os participantes do simulado foram treinados previamente.

O Tenente Alexandre Tenório Nascimento, do 9º Grupamento de Bombeiro Militar e representante da Defesa Civil Estadual, destacou a importância do órgão no simulado de segurança de barragens. “É um evento que vai treinar o pessoal envolvido aqui na Usina Belo Monte em uma possível emergência. Então, tanto a Defesa Civil Estadual como o Corpo de Bombeiros são os órgãos que darão essa resposta em caso de acidente. Conhecer o sistema, conhecer todo o mecanismo de funcionamento aqui da usina, o pessoal que está inserido dentro desse projeto, é de grande relevância porque a gente vai ter essa noção de como atuar em caso de acidente”, explica.

Barragens de Belo Monte são seguras

Os 36 diques e barragens da Usina Hidrelétrica Belo Monte estão seguros e estáveis e são constantemente monitorados. Além disso, a excelência da qualidade das estruturas é reconhecida internacionalmente. Atualmente, 140 profissionais atuam nas inspeções de campo e na manutenção, utilizando cerca de 2.700 instrumentos que permitem acompanhamento contínuo. Além dos Exercícios Simulados, o Plano de Segurança de Barragens inclui inspeções técnicas contínuas nas estruturas das usinas, desenvolvidas por uma equipe especializada da Norte Energia e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

A preparação para o 4º Ciclo de Exercícios Simulados em Escala Real começou em março e, entre as etapas que culminaram na realização do simulado, na Usina Hidrelétrica Belo Monte, foram realizados treinamentos com moradores da região, simulados nas comunidades e treinamentos com colaboradores.

O diretor de Operação e Manutenção da Norte Energia, Wady Charone, destaca a relevância do treinamento para a segurança das pessoas. “É um processo extremamente importante para poder desenvolver a cultura de proteger as pessoas, caso ocorra um sinistro e para evitarmos ruídos, em um evento tão importante como essa simulação, que é uma obrigação de todos que possuem barragens e diques, fazer esse processo de segurança e de prevenção. E a maior prevenção que nós temos é sempre manter em segurança os nossos diques e barragens”, finalizou.



Fonte: Norte Energia

Norte Energia investe em projeto de barco elétrico para contribuir com a mobilidade fluvial da Amazônia e descarbonizar rios

domingo, dezembro 08, 2024

Concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte pretende desenvolver embarcações a preços acessíveis para a população da região; Trabalho está sendo realizado por professores UFPA

 

Buscando dar um passo importante em direção à mobilidade fluvial da Amazônia e contribuir para a descarbonização dos rios, a Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, iniciou um novo projeto para desenvolver barcos elétricos em escala comercial e a preços acessíveis para a população da região. Apelidado de Enguia, em alusão ao peixe-elétrico, o trabalho está sendo realizado por professores de Engenharia Naval Universidade Federal do Pará (UFPA).

Os pesquisadores, que já atuaram em outros projetos da companhia para desenvolver embarcações elétricas, duas voadeiras e um catamarã, têm agora como missão construir uma voadeira elétrica nacional completa, bem como o sistema de carregamento elétrico, com bases flutuante e terrestre. Esse estudo é um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI), regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

“O desafio é grande, mas a expertise que adquirirmos com os dois projetos anteriores nos garante a segurança que precisamos para darmos mais esse passo. Queremos tornar a tecnologia dos nossos barcos elétricos acessível a todos, de maneira que num futuro não muito distante possa ser uma realidade nos rios da região amazônica”, disse Sílvia Cabral, Diretora de Regulação e Comercialização da Norte Energia.

Há um mês, a companhia concluiu o projeto do primeiro barco elétrico da região, um catamarã que se integra a dois ônibus movidos a energia solar, formando o primeiro corredor verde da Amazônia. Eles circulam no campus da UFPA, em Belém. Juntos, os modais têm capacidade para transportar 2 mil pessoas por dia e evitar o lançamento de 161 toneladas de CO2 na atmosfera por ano, o que equivale a 30 carros populares circulando no mesmo período. Só o catamarã evitará a emissão, por ano, de 100 toneladas de gases de efeito estufa.

Desde maio, a primeira voadeira elétrica amazônica, o Poraquê I, está em atividade na operação da usina, em Altamira, no Pará. Com a medida, ao final de cada mês, a empresa calcula que, em substituição à embarcação tradicional a diesel, tenham deixados de ser consumidos cerca de 1.400 litros de combustíveis fósseis. Os professores da UFPA estão em fase final de testes do motor do segundo protótipo, o Poraquê II. As voadeiras transportam de seis a oito pessoas, têm velocidade média de 27 km/h e autonomia para percorrerem 40 km.

“Os nossos projetos de barcos elétricos podem proporcionar mudanças importantes na vida da população local, já que o custo com combustível para transporte compromete grande parte da renda das famílias. E enquanto promovemos a mobilidade fluvial na Amazônia, deixam de ser emitidas toneladas de gases de efeito estufa. Em 2019, quando começamos os projetos, não podíamos prever que seriam concluídos em um momento tão oportuno, às vésperas da COP 30. Estamos orgulhosos desse legado”, comemora Sílvia.

O catamarã e as voadeira elétricas também são projetos de PDI da Norte Energia, regulados ANEEL. A escolha desses trabalhos pela companhia se explica porque a maior bacia hidrográfica do mundo está localizada na Amazônia. Nessa região, os barcos a combustíveis fósseis representam o principal meio de transporte da população, especialmente nas comunidades ribeirinhas.

“Ambientalmente falando é uma embarcação que possui zero adição de gás carbônico, ela é totalmente elétrica, a energia que abastece as baterias é de usina fotovoltaica. Não utilizamos combustíveis, lubrificantes, o nível de ruídos é menor do que de uma embarcação comum. Então quando se fala de impacto ambiental ela é muito mais vantajosa do que a que funciona a combustão. Do ponto de vista social, o custo operacional é menor, não usamos gasolina, disponibilizando o transporte de forma mais acessível para população que pode facilmente recarregar as baterias sem custo de operação”, explicou o professor Emannuel Loureiro, Engenheiro Naval e pesquisador da UFPA.


Fonte: Norte Energia

Pará qualifica produção de chocolate na Rota do Cacau

segunda-feira, novembro 25, 2024

Workshop ocorreu em Altamira e possibilitou a troca de experiências e informações para o desenvolvimento da Rota de Integração Nacional do Cacau

O Pará é um dos maiores produtores de cacau do Brasil e faz parte da Rota de Integração Nacional, uma iniciativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional que estimula o desenvolvimento das cadeias produtivas. Para qualificar ainda mais essa produção, a cidade de Altamira recebeu quatro dias de workshop, com muita troca de experiências, para debater novas tecnologias e sustentabilidade. 

O coordenador-geral do Programa Rotas de Integração Nacional na Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Tiago Araújo, considerou que a agenda foi uma oportunidade de atualizar a carteira de projetos da Rota do Cacau no Estado, reestruturar seu comitê gestor e conhecer, pessoalmente, fábricas de produção de chocolate.

 “Tivemos a oportunidade de conhecer pessoalmente algumas unidades de referência tecnológica do cacau, também unidades experimentais da Embrapa e da Universidade Federal do Pará. Discutimos, em todos os momentos, com produtores, associações, cooperativas, instituições estaduais, federais, e municipais e prefeituras parceiras”, destacou.

 


Temas como a estruturação do cacau e a promoção da cacauicultura na região transamazônica do Xingu foram amplamente abordados. O workshop também serviu para reestruturar o Comitê Gestor da Rota do Cacau no Pará e para visitar fábricas produtoras de chocolate. “Esse evento foi importantíssimo para a região de Altamira, pois estamos discutindo, principalmente, os principais gargalos que a cadeia do cacau apresenta. Fazer isso dentro da Rota do Cacau, que é de extrema relevância aqui para a região, é algo necessário”, destacou o professor Miguel Alves Júnior, da UFPA.

A agenda foi trabalhada de modo a trazer novas ideias e olhares para a região cacaueira e para toda a cadeia produtiva do cacau. A coordenadora da Rota no estado entre 2018 e 2024, Elisâgela Trzeciak, lembra que a Rota conseguiu colocar diferentes atores trabalhando com essa cadeia produtiva no território.

 “Conseguimos sentar com produtores para entender os desafios apresentados por eles e, juntos, buscarmos soluções. Desde 2018, o Comitê já teve diferentes projetos implementados e finalizados”, comemora Trzeciak. “Sem dúvida, agora a gente entra numa segunda fase da Rota do Cacau, muito mais amadurecida, muito mais qualificada e com novos objetivos e projetos”, acrescentou.

Os maiores do mundo

A produtora orgânica e proprietária de uma fábrica de chocolate, Giovana Lunelli avalia a oportunidade de integração a partir do workshop. “Um evento como esse é interessante porque integra todo mundo, todos os municípios da região transamazônica do Xingu. O Pará, hoje, é um dos maiores produtores de cacau do Brasil, e temos as melhores amêndoas do mundo, além de um dos melhores chocolates. Um evento como esse faz com que o Brasil e o mundo também nos conheçam”, compartilhou a empreendedora.

Elias Rodrigues, presidente da Copabam, cooperativa de produtores recém-criada, também vê no projeto do MIDR uma oportunidade de acessar novos lugares. “Já tivemos momentos aqui muito difíceis do cooperativismo na nossa região, na região da Transamazônica. Felizmente, agora, estamos recebendo um olhar mais cuidadoso, diferente, de outro ângulo. Esse encontro vai mudar a nossa vida”, finalizou Elias.

Integrante da Cooperativa Central de Produção Orgânica, Gidiel Oliveira, explica que o objetivo principal do grupo é trabalhar o cacau com amêndoas de qualidade e com certificação orgânica, tanto para o mercado nacional quanto internacional. “Estamos iniciando uma fase que é da verticalização para a industrialização do cacau, e entendemos que essas ações da Rota do Cacau, através do programa do Ministério, é uma ação fundamental para conduzir, gerenciar e direcionar as ações do governo federal”, defendeu Rodrigues.

O vice-prefeito de Vitória do Xingu, Rogério Pereira, comemorou a realização do workshop na região. “Para nós, é sempre uma satisfação estar acompanhando esses grandes eventos da Rota do Cacau, a qual Vitória do Xingu foi incluída recentemente. Poder colaborar com o crescimento e com o desenvolvimento dessa região, onde eu moro desde 1987, é muito especial”, comentou.



Rotas de Integração

As Rotas de Integração Nacional (ROTAS) são redes de arranjos produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Atualmente, o programa conta com 13 setores produtivos em 77 polos espalhados pelo País, em todas as regiões. São 20 estados atendidos pelo projeto e mais de 70 mil famílias beneficiadas.


Fonte: Governo Federal

BNDES seleciona projetos de restauração ecológica na bacia hidrográfica do Xingu, nos estados do PA e de MT

segunda-feira, outubro 28, 2024

Iniciativa Floresta Viva é financiada pelo Banco, em parceria com Energisa, Norte Energia e Fundo Vale

Seca severa nos rios são uns dos fatores que Entidades busca mitigar impactos causados pela mudanças climáticas oriundas das ações do homem sobre o meio ambiente. 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a Energisa, a Norte Energia e o Fundo Vale, selecionou quatro projetos na bacia hidrográfica do Xingu, nos estados do Pará e de Mato Grosso, para destinar R$ 20,3 milhões em recursos não reembolsáveis para restauração de áreas degradadas e fortalecimento de cadeias produtivas da restauração, por meio da iniciativa Floresta Viva. 

Os projetos selecionados são: Na trilha da Floresta Viva: restauração ecológica socioprodutiva na Bacia do Xingu, da Associação Rede de Sementes do Xingu (ARSX), Xingu Sustentável: o cacau orgânico gerando renda e promovendo a restauração ecológica do Médio Xingu, da Cooperativa Central de Produção Orgânica da Transamazônica e Xingu (CEPOTX), Sempre Vivas, Sempre Verdes: restauração ecológica e inclusão socioprodutiva na Resex Verde para Sempre, com coordenação do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e Resset Assurini, sob a gestão da Fundação de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Sustentável Guamá. 

As iniciativas serão responsáveis pela restauração de 700 hectares de áreas degradadas. Além disso também serão realizadas a mobilização e o fortalecimento de grupos de coletores de sementes, estruturação de viveiros, criação de uma agroindústria para beneficiamento de cacau e fomento à pesquisa científica. 

O acompanhamento da execução das atividades previstas nos projetos tem gestão do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), organização da sociedade civil de interesse público (oscip), que também coordenou o processo de seleção dos projetos por meio de um edital lançado em setembro de 2023. 

”O apoio a projetos de restauração ecológica na Bacia do Rio Xingu, por meio da iniciativa Floresta Viva, reforça o compromisso do BNDES no desenvolvimento sustentável da Amazônia. Estamos reconstruindo a floresta com preservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas, o Banco contribui para o bem-estar das populações que vivem na floresta, com a geração de empregos e do fortalecimento das comunidades locais”, afirmou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello. 

“Restaurar uma área de 700 hectares na Bacia do Xingu é agir no presente para garantir um futuro sustentável e viável para a população da Amazônia e de todo o Brasil. O que acontece na Amazônia reverbera para o resto do país. E o Funbio se une ao BNDES na iniciativa Floresta Viva para continuar em sua missão de aportar recursos estratégicos para a conservação da biodiversidade em todos os biomas brasileiros”, diz Manoel Serrão, superintendente de Programas do Funbio. 

Corredor de Diversidade Socioambiental do Xingu - A bacia do Rio Xingu abrange cerca de 53 milhões de hectares e 50 municípios nos estados do Pará e de Mato Grosso. O rio percorre áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação, criando um corredor de sociobiodiversidade que conecta biomas, mas enfrenta desmatamento, tendo perdido 730 mil hectares, entre 2019 e 2022. 

Floresta Viva - Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), o Floresta Viva contribui para as metas globais de combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas ao apoiar projetos de restauração ecológica com espécies nativas em diferentes biomas. Com a meta de investir R$ 693 milhões ao longo de 7 anos, a iniciativa conta com 50% de recursos oriundos do Fundo Socioambiental do BNDES, e 50% oriundos de Instituições Apoiadoras. Espera-se atingir entre 25.000 e 35.000 hectares de área restaurada, com a retirada de 8 a 11 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera.


Fonte: Norte Energia
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