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Belém e Altamira serão destaque do segmento do cacau e do chocolate em eventos em junho

Capital paraense terá a Feira do Chocolate e Flor Pará, por meio da a Sedap e Faepa. Já Altamira recebe o Chocolate Xingu, parceria da Sedap, Funcacau e município.

Importante cultura agrícola produzida pelo Pará, o cacau estará em destaque no mês de junho deste ano. No período de 6 a 8 será realizada no Hangar Centro de Convenções da Amazônia a Feira do Cacau e do Chocolate e Flor Pará 2025. E, de 26 a 29 de junho, no município de Altamira (Região de Integração do Xingu), ocorrerá o Festival Internacional do Chocolate e do Cacau.

Os eventos são promovidos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap). A Feira do Cacau e do Chocolate e Flor Pará é uma realização conjunta com o Sistema Faepa/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária do Pará e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural- Senar). Já o Chocolate Xingu tem a parceria da Prefeitura Municipal de Altamira. 

Chocolate Xingu ocorrerá no Centro de Eventos Vilmar Soares

As duas programações, explica o secretário de desenvolvimento agropecuário e da pesca, Giovanni Queiroz, são financiadas com recursos do Fundo de Apoio à Cacauicultura do Pará (Funcacau), cujos conselheiros estiveram reunidos, na quinta-feira (29), na sede da Sedap, em Belém. No encontro, entre outros benefícios naturais gerados pelo cultivo do cacau, o titular da Sedap destacou que a fruta, no Pará, é cultivada em sistemas agroflorestais que utilizam o fruto como potencial ferramenta de reabilitação de áreas degradadas.  

A previsão dos organizadores dos eventos é que um público mínimo de 100 mil visitantes passe pelos locais de realização das programações. No caso de Altamira, o Chocolate Xingu ocorrerá no Centro de Eventos Vilmar Soares. 

Produção de destaque - A produção cacaueira do Pará conta com 229 mil hectares de áreas plantadas e com 32 mil produtores ativos. São mais de 144 mil toneladas de cacau produzidas anualmente, segundo dados da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). 

O município de Medicilândia (na Região do Xingu) é o maior produtor do Pará, com uma produção média de 50 mil toneladas por safra envolvendo 3 mil produtores. Assim como Altamira e Uruará, outros destaques no segmento cacaueiro, Medicilândia está localizada na região conhecida popularmente como Transamazônica, por conta da BR-230, rodovia transversal que dá acesso a esses municípios. 


Informações Agencia Pará | Imagens: DOL-Altamira

Evolução cronológica do Aeroporto Interestadual de Altamira (ATM)

segunda-feira, abril 07, 2025
O aeroporto atualmente passa por serviços de ampliação e modernização. Clique na imagem para conferir.

Localizado na região centro-sul do Pará, no Norte do país, Altamira fica a mais de 800 quilômetros de Belém, a capital do estado, e está cravada às margens do Rio Xingu, com sua série de afluentes e cachoeiras que se distribuem por toda a região. Desde 2011, quando começaram as obras de instalação da hidrelétrica de Belo Monte, considerada a terceira maior usina do mundo, construída na bacia do Rio Xingu, o aeroporto tem registrado aumento significativo na quantidade de passageiros. 
 
Em 30 de novembro de 2023, o Aeroporto Interestadual de Altamira (SBHT) passou a ser gerido pela Aena Brasil, depois que a concessionária arrematou um bloco de 11 terminais aeroportuários brasileiros em leilão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realizado em 2022. Como já administra, desde 2020, seis unidades do Nordeste, a Aena Brasil gere, no total, 17 aeroportos do país. A empresa faz parte da companhia espanhola Aena, considerada a maior operadora aeroportuária do mundo em número de passageiros.
 
O aeroporto de Altamira realiza voos domésticos, atuando como uma importante porta de entrada e saída para a região da Transamazônica. Os altamirenses contam com a opção de transporte aéreo desde 1950, quando nasceu o primeiro aeroporto local, com piso de terra e uma linha aérea comercial estabelecida pela extinta Panair do Brasil.
 
O trajeto Belém-Manaus era feito em hidroavião bimotor, o CatalinaPBY, com 16 lugares, que aterrissava no rio Xingu, em frente à cidade. Na mesma época, em terreno doado pela prefeitura, iniciou-se a construção da nova pista, sob a responsabilidade da Comissão dos Aeroportos da Bacia Amazônica (Comara), organização militar do Comando da Aeronáutica.
 
O primeiro pouso no Rio Xingu, no entanto, foi logo após a Revolução de 1930, quando um hidroavião da Panair pousou em Altamira, com o interventor do Estado, major Magalhães Barata. Ao longo dos anos 1940, durante a Segunda Guerra, hidroaviões americanos pousavam no rio Xingu trazendo suprimentos para as operações de extração do látex, que produziria a borracha natural para o exército aliado.
 
A construção da Transamazônica, inaugurada na década de 1970, a quantidade de voos cresceu e a pista precisou ser prolongada e asfaltada para atender a demanda. Em 1979, Altamira inaugurou seu novo aeroporto, que contava com pista asfaltada e um moderno terminal de passageiros.
 
A década de 1980 foi marcada pela incorporação da unidade à Infraero, precisamente em 17 de janeiro de 1980, e uma reforma parcial na pista de pouso e decolagem, em 1986. Em 2011 e 2012, novas reformas tornaram a pista apta a suportar aeronaves de grande porte. 
 
Outra intervenção que merece destaque foi a ampliação do terminal de passageiros do aeroporto, em 2023, que proporcionou o aumento do espaço físico das salas de embarque, desembarque e saguão, além da instalação de sanitários acessíveis nos três ambientes do terminal.
 
Durante os próximos 30 anos, prazo da concessão, a Aena Brasil irá modernizar o Aeroporto Interestadual de Altamira e preparar a unidade para as demandas do presente e do futuro, garantindo aos seus usuários cada vez mais conforto e segurança.


Fonte: Aena Brasil

Ibama abre seleção para vagas de estágio de nível médio e superior para Altamira e demais municípios

sexta-feira, março 28, 2025

Estágio remunerado no Ibama! Inscrições abertas!

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis abriu inscrições para o 1º Processo Seletivo de Estágio Supervisionado de 2025. O objetivo é selecionar estudantes dos Ensinos Superior e Médio para atuarem em diversas unidades do Instituto em todas as regiões do país, com carga horária de 20 horas semanais.

Período de inscrição:

26/03/25 até 09/04/25, às 23h59 (horário de Brasília).

Antes de realizar inscrição no site do Instituto Promover - Iphac, o estudante deverá conhecer o edital e certificar-se de que preenche todos os requisitos obrigatórios e desejáveis para ciência de todos os detalhes. 

Vagas para Ensino Superior

Cursos elegíveis:

Administração; Administração Pública; Agronomia; Arquitetura; Arquivologia; Ciência da Computação; Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências Contábeis; Ciências Políticas; Direito; Editoração; Engenharia Ambiental; Engenharia Florestal; Geografia; Gestão Pública; Jornalismo; Oceanografia; Pedagogia; Publicidade e Propaganda; Relações Internacionais; Relações Públicas; e Secretariado Executivo.

Localidades:

  • DF: Brasília
  • AM: Manaus
  • AP: Macapá
  • BA: Salvador; Eunápolis
  • CE: Fortaleza
  • GO: Goiânia
  • MA: São Luís
  • MG: Belo Horizonte
  • MT: Cuiabá
  • PA: Altamira
  • PI: Teresina
  • PR: União da Vitória
  • RJ: Rio de Janeiro (capital)
  • RN: Natal
  • RS: Porto Alegre
  • SC: Florianópolis; Chapecó; Itajaí
  • SE: Aracaju
  • SP: São Paulo (capital); Ribeirão Preto
  • TO: Palmas

Bolsa-auxílio mensal: R$ 787,98 + R$ 10,00 de auxílio-transporte por dia.

Vagas para Ensino Médio

Localidades:

  • DF: Brasília
  • BA: Ilhéus; Juazeiro
  • ES: Vitória
  • GO: Goiânia
  • MT: Juína
  • PR: Curitiba; União da Vitória
  • RJ: Rio de Janeiro (capital)
  • RN: Natal
  • RO: Porto Velho
  • RR: Boa Vista
  • SP: São Paulo (capital)

Bolsa-auxílio mensal: R$ 486,05 + R$ 10,00 de auxílio-transporte por dia.

Requisitos para participação do processo seletivo:

  • Estar regularmente matriculado(a) em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), com estágio previsto no projeto pedagógico;
  • Ter no mínimo 16 anos na data de início do estágio;
  • Ser brasileiro(a) ou estrangeiro(a) com visto de permanência;
  • Estar em dia com as obrigações eleitorais e, se do sexo masculino, com as obrigações militares;
  • Não ter sido exonerado(a) do serviço público;
  • Não ter realizado estágio no Ibama nos últimos dois anos, exceto para pessoas com deficiência.

Como se inscrever:

  1. Acessar o site do Iphac
  2. Clicar em “É estudante e quer trabalhar? – Faça sua inscrição”;
  3. Fazer o seu cadastro (caso ainda não seja cadastrado), ou atualizar seu cadastro, preenchendo todos os campos obrigatórios no formulário;
  4. Em seguida, acessar a seção de Vagas/Estágio, Editais e selecionar o processo seletivo desejado; ou acesse diretamente o edital por este link;
  5. Selecione a localidade da disponibilidade da vaga em que irá atuar.

Resultado do Processo Seletivo

O resultado será divulgado ao término do processo seletivo nas redes sociais e no site do Iphac.


Fonte: www.gov.br

O Aeroporto de Altamira registrou um aumento de 13% no número de voos em 2024. Confira!

sexta-feira, fevereiro 21, 2025
Foto: Aeroporto de Altamira

Cinco aeroportos do Pará estão entre os mais movimentados da região norte. O Pará vem se destacando como principal potência econômica e logística da Amazônia. Dentre os cinco, aeroportos e primeiro do Ranking vem o aeroporto Internacional de Belém, Val de Cans, que lidera o com mais de 4 milhões de passageiros em 2024, ocupando uma posição isolada no topo.

Além da capital, outros quatro, não menos importante, está o aeroporto de Santarém, Maestro Wilson Fonseca, o aeroporto de Marabá, João Corrêa Rocha, aeroporto Interestadual de Carajás em Parauapebas e o aeroporto Interestadual de Altamira. 

O Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém, aparece na quinta colocação com cerca de 511 mil passageiros em 2024, registrando um crescimento de 19% em relação ao ano anterior. O movimento no município supera o de capitais como Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC).


O aeroporto de Marabá, João Corrêa Rocha, no sudeste do Pará, ocupa a oitava posição, com aproximadamente 372 mil passageiros em 2024, ficando à frente de Rio Branco. Já Parauapebas, conhecido como a “capital do minério”, encerrou o ranking em décimo lugar, com 192 mil passageiros e um crescimento de 24% no último ano. Em seguida o aeroporto de Altamira no Sudoeste do estado, que encerrou o ano de 2024 com 101.924 passageiros, tendo um crescimento de 13,25% com relação ao ano anterior.

Visando melhorar o atendimento, e aumenta o fluxo voos, os aeroportos de Belém, Marabá, Santarém, Parauapebas e Altamira devem receber, juntos, cerca de R$ 1,1 bilhão em investimentos para ampliação e modernização da infraestrutura. As melhorias visam aumentar a capacidade de atendimento e ampliar a conectividade aérea, fortalecendo a integração do estado com o restante do Brasil e com destinos internacionais.




Acesso à balsa de Belo Monte, na BR-230/PA, é revitalizado com investimentos de R$ 9 milhões

quinta-feira, janeiro 23, 2025

Intervenções são fundamentais para garantir maior segurança e eficiência no tráfego local

a BR-230/PA representa um importante eixo de circulação de pessoas e mercadorias entre os mais de 15 municípios que corta - Foto: Divulgação/DNIT

O Ministério dos Transportes promove uma série de melhorias no acesso à balsa de Belo Monte, localizada no km 573,4 da BR-230/PA, no lado de Vitória do Xingu, estado do Pará. Com investimentos que totalizam cerca de R$ 9 milhões, as intervenções foram entregues em dezembro de 2024, em mais um esforço para a modernização da infraestrutura viária e o desenvolvimento regional.

Executadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), as melhorias beneficiarão diretamente condutores, pedestres e a logística da região, contribuindo para o crescimento econômico local e nacional. As obras no acesso à balsa de Belo Monte resultaram na adequação da pavimentação existente, na construção de uma nova pista paralela a via atual, na implantação de sinalização viária e na instalação de dispositivos de segurança. Essas melhorias foram planejadas para garantir uma distância segura entre o tráfego da rodovia e o movimento de maquinários oriundos das obras da ponte sobre o Rio Xingu, resultando em maior fluidez e eficiência no transporte local.

A BR-230, conhecida como Transamazônica, é uma das principais rodovias transversais do país e conecta o Norte ao Nordeste do Brasil. Ela começa no município de Cabedelo, na Paraíba, atravessa estados como Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e termina em Lábrea, no Amazonas. Dentro do estado do Pará, a rodovia passa por cidades estratégicas como Marabá e Altamira, desempenhando um papel crucial no escoamento da produção agrícola e mineral, que inclui arroz, cacau, feijão, milho, borracha, castanha-do-pará e minérios.



Fonte: Governno Federal

Pará qualifica produção de chocolate na Rota do Cacau

segunda-feira, novembro 25, 2024

Workshop ocorreu em Altamira e possibilitou a troca de experiências e informações para o desenvolvimento da Rota de Integração Nacional do Cacau

O Pará é um dos maiores produtores de cacau do Brasil e faz parte da Rota de Integração Nacional, uma iniciativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional que estimula o desenvolvimento das cadeias produtivas. Para qualificar ainda mais essa produção, a cidade de Altamira recebeu quatro dias de workshop, com muita troca de experiências, para debater novas tecnologias e sustentabilidade. 

O coordenador-geral do Programa Rotas de Integração Nacional na Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Tiago Araújo, considerou que a agenda foi uma oportunidade de atualizar a carteira de projetos da Rota do Cacau no Estado, reestruturar seu comitê gestor e conhecer, pessoalmente, fábricas de produção de chocolate.

 “Tivemos a oportunidade de conhecer pessoalmente algumas unidades de referência tecnológica do cacau, também unidades experimentais da Embrapa e da Universidade Federal do Pará. Discutimos, em todos os momentos, com produtores, associações, cooperativas, instituições estaduais, federais, e municipais e prefeituras parceiras”, destacou.

 


Temas como a estruturação do cacau e a promoção da cacauicultura na região transamazônica do Xingu foram amplamente abordados. O workshop também serviu para reestruturar o Comitê Gestor da Rota do Cacau no Pará e para visitar fábricas produtoras de chocolate. “Esse evento foi importantíssimo para a região de Altamira, pois estamos discutindo, principalmente, os principais gargalos que a cadeia do cacau apresenta. Fazer isso dentro da Rota do Cacau, que é de extrema relevância aqui para a região, é algo necessário”, destacou o professor Miguel Alves Júnior, da UFPA.

A agenda foi trabalhada de modo a trazer novas ideias e olhares para a região cacaueira e para toda a cadeia produtiva do cacau. A coordenadora da Rota no estado entre 2018 e 2024, Elisâgela Trzeciak, lembra que a Rota conseguiu colocar diferentes atores trabalhando com essa cadeia produtiva no território.

 “Conseguimos sentar com produtores para entender os desafios apresentados por eles e, juntos, buscarmos soluções. Desde 2018, o Comitê já teve diferentes projetos implementados e finalizados”, comemora Trzeciak. “Sem dúvida, agora a gente entra numa segunda fase da Rota do Cacau, muito mais amadurecida, muito mais qualificada e com novos objetivos e projetos”, acrescentou.

Os maiores do mundo

A produtora orgânica e proprietária de uma fábrica de chocolate, Giovana Lunelli avalia a oportunidade de integração a partir do workshop. “Um evento como esse é interessante porque integra todo mundo, todos os municípios da região transamazônica do Xingu. O Pará, hoje, é um dos maiores produtores de cacau do Brasil, e temos as melhores amêndoas do mundo, além de um dos melhores chocolates. Um evento como esse faz com que o Brasil e o mundo também nos conheçam”, compartilhou a empreendedora.

Elias Rodrigues, presidente da Copabam, cooperativa de produtores recém-criada, também vê no projeto do MIDR uma oportunidade de acessar novos lugares. “Já tivemos momentos aqui muito difíceis do cooperativismo na nossa região, na região da Transamazônica. Felizmente, agora, estamos recebendo um olhar mais cuidadoso, diferente, de outro ângulo. Esse encontro vai mudar a nossa vida”, finalizou Elias.

Integrante da Cooperativa Central de Produção Orgânica, Gidiel Oliveira, explica que o objetivo principal do grupo é trabalhar o cacau com amêndoas de qualidade e com certificação orgânica, tanto para o mercado nacional quanto internacional. “Estamos iniciando uma fase que é da verticalização para a industrialização do cacau, e entendemos que essas ações da Rota do Cacau, através do programa do Ministério, é uma ação fundamental para conduzir, gerenciar e direcionar as ações do governo federal”, defendeu Rodrigues.

O vice-prefeito de Vitória do Xingu, Rogério Pereira, comemorou a realização do workshop na região. “Para nós, é sempre uma satisfação estar acompanhando esses grandes eventos da Rota do Cacau, a qual Vitória do Xingu foi incluída recentemente. Poder colaborar com o crescimento e com o desenvolvimento dessa região, onde eu moro desde 1987, é muito especial”, comentou.



Rotas de Integração

As Rotas de Integração Nacional (ROTAS) são redes de arranjos produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Atualmente, o programa conta com 13 setores produtivos em 77 polos espalhados pelo País, em todas as regiões. São 20 estados atendidos pelo projeto e mais de 70 mil famílias beneficiadas.


Fonte: Governo Federal

Belo Monte celebra 5 anos de operação plena

quarta-feira, novembro 20, 2024

Usina atende 10% da demanda do país, colabora na reserva nacional de energia e em momentos de pico de consumo

A Norte Energia celebrou, nesta última terça-feira (19), cinco anos de operação plena da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará, quando a 18ª Unidade Geradora foi colocada em funcionamento, consolidando Belo Monte como a maior usina 100% brasileira e a quinta maior do mundo. Produzindo energia limpa e renovável, a hidrelétrica tem capacidade de atender 60 milhões de pessoas, é responsável por suprir 10% da demanda do país e atua como uma bateria natural do sistema energético, ajudando na reserva nacional e em momentos alta demanda de energia.

Com capacidade instalada de 11.233,1 MW e garantia física média de 4.571 MW de geração de energia, Belo Monte permite a recuperação dos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste durante períodos de alta geração. Mesmo diante dos efeitos do El Niño, que reduziu as chuvas na região Norte, a usina continuou a gerar energia de forma consistente nos horários de pico de consumo. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS), Belo Monte foi responsável, sozinha, por garantir 12% da carga nacional em março desse ano.

O Complexo Belo Monte, composto pela Usina Hidrelétrica Belo Monte e a Usina Hidrelétrica Pimental, garante ainda 1.700 empregos diretos e indiretos na região e atua como o agente de desenvolvimento socioeconômico e sustentável no médio Xingu. Por exemplo, como consequência das melhorias levadas pela usina, o percentual de moradores abaixo da linha de pobreza em Altamira, de 25%, em 2010, (Censo IBGE) caiu para 3%, em 2023.

Agenda de descarbonização e foco no desenvolvimento sustentável

Para além da energia limpa e renovável, a concessionária de Belo Monte tem investido em uma série de iniciativas inovadoras, como o desenvolvimento de barcos elétricos, para promover a mobilidade fluvial sustentável na Amazônia. Estes projetos contribuem para a redução das emissões de CO2 e para a melhoria da qualidade de vida das populações ribeirinhas.

Através dos projetos de reflorestamento no Médio Xingu, utilizando mão de obra local, a empresa restabeleceu 2,4 mil hectares de floresta amazônica, o que representa 3 mil campos de futebol. Foram plantadas 1,5 milhão de mudas nativas e a meta da companhia é plantar 5,5 milhões de mudas, recuperando 7,6 mil hectares até 2045.

Desde o início da implantação de Belo Monte, em 2010, a Norte Energia investiu, até o momento, R$ 8 bilhões em ações socioambientais.




Fonte: Belo Monte

A pavimentação de 59 km da BR-422/PA facilitará acesso entre Tucuruí e Novo repartimento.

quarta-feira, novembro 06, 2024

km 0 ao km 59,34, entre os municípios, governo Federal anuncia data para conclusão das obras.

Obras da BR-422 / Foto: Governo Federal

A Importante rodovia de integração para a região Norte do País, a BR-422/PA através do governo federal está sendo pavimentada, e já possui data prevista para conclusão das obras.

Do km 0 ao km 59,34, entre os municípios de Novo Repartimento e Tucuruí, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) executa obras de pavimentação, terraplenagem e drenagem, o valor das obras orçado em mais de R$ 222 milhões o empreendimento, que está incluso nos pacotes de obras do novo PAC.

A rodovia BR-422/PA inicia no cruzamento com a rodovia BR-230/PA, a Transamazônica. Assim, a pavimentação do trecho criará uma rede de transporte eficaz na área, facilitando a conexão com cidades como Altamira e Marabá, fundamentais para o agronegócio do estado. Isso incentivará o escoamento da produção rural, diminuindo os custos e o tempo de deslocamento.

A pavimentação está prevista para ser concluída no segundo semestre de 2025. A ação representa um avanço significativo para a região, proporcionando melhores condições de tráfego, conectividade e desenvolvimento econômico. A expectativa é que traga benefícios notáveis para os moradores locais, melhorando o acesso a serviços, facilitando o escoamento de produtos e fomentando o crescimento da região como um todo.


Com Informações: www.gov.br

Cinco das cidades paraenses a obterem o reconhecimento federal de situação de emergência quatro estão na região da transamazônica e Xingu

terça-feira, outubro 29, 2024

Com a medida, municípios estão aptos a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil.

Os municípios de Almeirim, Altamira, Anapú, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu passam por situação emergencial podendo agora solicitar recursos do governo federal.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (29), a situação de emergência em cinco cidades do estado do Pará afetadas pela estiagem. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes no link abaixo:

Portaria nº 3614

Estão na lista os municípios de AlmeirimAltamira, Anapú, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu.

Agora, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Até o momento, o Pará tem 76 reconhecimentos federais de situação de emergência vigentes, dos quais 37 por incêndios florestais, 31 por estiagem, sete por chuvas intensas e um por enxurradas.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.


Fonte: gov.br

BNDES seleciona projetos de restauração ecológica na bacia hidrográfica do Xingu, nos estados do PA e de MT

segunda-feira, outubro 28, 2024

Iniciativa Floresta Viva é financiada pelo Banco, em parceria com Energisa, Norte Energia e Fundo Vale

Seca severa nos rios são uns dos fatores que Entidades busca mitigar impactos causados pela mudanças climáticas oriundas das ações do homem sobre o meio ambiente. 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a Energisa, a Norte Energia e o Fundo Vale, selecionou quatro projetos na bacia hidrográfica do Xingu, nos estados do Pará e de Mato Grosso, para destinar R$ 20,3 milhões em recursos não reembolsáveis para restauração de áreas degradadas e fortalecimento de cadeias produtivas da restauração, por meio da iniciativa Floresta Viva. 

Os projetos selecionados são: Na trilha da Floresta Viva: restauração ecológica socioprodutiva na Bacia do Xingu, da Associação Rede de Sementes do Xingu (ARSX), Xingu Sustentável: o cacau orgânico gerando renda e promovendo a restauração ecológica do Médio Xingu, da Cooperativa Central de Produção Orgânica da Transamazônica e Xingu (CEPOTX), Sempre Vivas, Sempre Verdes: restauração ecológica e inclusão socioprodutiva na Resex Verde para Sempre, com coordenação do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e Resset Assurini, sob a gestão da Fundação de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Sustentável Guamá. 

As iniciativas serão responsáveis pela restauração de 700 hectares de áreas degradadas. Além disso também serão realizadas a mobilização e o fortalecimento de grupos de coletores de sementes, estruturação de viveiros, criação de uma agroindústria para beneficiamento de cacau e fomento à pesquisa científica. 

O acompanhamento da execução das atividades previstas nos projetos tem gestão do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), organização da sociedade civil de interesse público (oscip), que também coordenou o processo de seleção dos projetos por meio de um edital lançado em setembro de 2023. 

”O apoio a projetos de restauração ecológica na Bacia do Rio Xingu, por meio da iniciativa Floresta Viva, reforça o compromisso do BNDES no desenvolvimento sustentável da Amazônia. Estamos reconstruindo a floresta com preservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas, o Banco contribui para o bem-estar das populações que vivem na floresta, com a geração de empregos e do fortalecimento das comunidades locais”, afirmou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello. 

“Restaurar uma área de 700 hectares na Bacia do Xingu é agir no presente para garantir um futuro sustentável e viável para a população da Amazônia e de todo o Brasil. O que acontece na Amazônia reverbera para o resto do país. E o Funbio se une ao BNDES na iniciativa Floresta Viva para continuar em sua missão de aportar recursos estratégicos para a conservação da biodiversidade em todos os biomas brasileiros”, diz Manoel Serrão, superintendente de Programas do Funbio. 

Corredor de Diversidade Socioambiental do Xingu - A bacia do Rio Xingu abrange cerca de 53 milhões de hectares e 50 municípios nos estados do Pará e de Mato Grosso. O rio percorre áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação, criando um corredor de sociobiodiversidade que conecta biomas, mas enfrenta desmatamento, tendo perdido 730 mil hectares, entre 2019 e 2022. 

Floresta Viva - Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), o Floresta Viva contribui para as metas globais de combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas ao apoiar projetos de restauração ecológica com espécies nativas em diferentes biomas. Com a meta de investir R$ 693 milhões ao longo de 7 anos, a iniciativa conta com 50% de recursos oriundos do Fundo Socioambiental do BNDES, e 50% oriundos de Instituições Apoiadoras. Espera-se atingir entre 25.000 e 35.000 hectares de área restaurada, com a retirada de 8 a 11 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera.


Fonte: Norte Energia

ALTAMIRA - Região do Xingu enfrentam crise com a seca severa do Rio. Veja aqui o vídeo!

quinta-feira, outubro 17, 2024

SEGMUC e SESMA apresentam Registros dos impactos da estiagem em Altamira durante reunião com o Ministério da Saúde

Equipe do Ministério da Saúde vem a Altamira acompanhar a alarmante crise da seca que afeta a região.

Uma parte da equipe técnica do Ministério da Saúde que está no Pará, em missão da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, para produzir um diagnóstico situacional da região devido a seca, estiagem e queimadas, se deslocou para Altamira, a 763 km de Belém, para analisar os efeitos das mudanças climáticas no município. No local, a equipe se reuniu com as secretarias de saúde estadual e municipal, o 9º Grupamento de Bombeiros Militar, Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) de Altamira e a Defesa Civil Municipal.

"Nosso objetivo é compreender quais são as necessidades e vulnerabilidades do município, nesse momento de seca, estiagem e queimadas, para podermos criar soluções de apoio ", reforça o ponto focal do Programa Nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres) e líder da equipe em Altamira, Lucas Fonseca.

Segundo o informe Monitoramento de queimadas para vigilância em saúde, durante a semana epidemiológica 40 (SE 40), Altamira foi um dos 44 municípios paraense que apresentaram, por pelo menos dois dias consecutivos, níveis de concentração de material particulado fino superiores ao recomendado pelas diretrizes de qualidade do ar da Organização Mundial da Saúde (15 μg/m³), afetando mais de 110 mil pessoas. Altamira é também o segundo município com o maior número de focos de incêndio do país (5.777) ficando atrás apenas de outra cidade paraense, São Félix do Xingu (7.193), de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em uma publicação da página @ictioxingu no Instagram mostra o quanto as cabeceiras do Rios estão secas veja o Video.

 @ictioxingu Veja Encontro das águas do rio Xingu com Iriri.

Mas cadê as águas?
Imagens feitas dia 12 de outubro de 2024.
Eu nunca vi o rio Xingu (e o Iriri) tão seco.

Além das queimadas serem um problema na região, em setembro deste ano, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou situação crítica de escassez hídrica, até o dia 30 de novembro, nos principais rios de Altamira: Rio Xingu e seu afluente, o rio Iriri. "Nunca tivemos uma seca tão severa como essa que estamos vivendo, e a perspectiva é que ano que vem seja pior. Por isso é muito importante a presença do Ministério no nosso território", alerta o técnico em saneamento do Dsei-Altamira, Paulo Roberto.

Segundo profissionais da saúde do município, a viagem para chegar em algumas aldeias indígenas dura cerca de 7 dias. De acordo com o Dsei, há uma população de 2.271 indígenas nas 71 aldeias de Altamira. Dessas, 19 foram impactadas, afetando uma população de cerca de 530 indígenas devido a problemas relacionados à seca e estiagem, como falta de água potável, navegabilidade ou alimentação (pesca).

As comunidades ribeirinhas que vivem nas três Reservas Extrativistas (RESEX) de Altamira - RESEX Rio Iriri, Resex Riozinho do Anfrísio e RESEX Rio Xingu - também foram impactadas pela crise hídrica. Nelas, vivem mais de 300 famílias, num total de 1300 pessoas. Tanto os ribeirinhos quanto indígenas sofrem com a dificuldade da oferta de serviços de saúde, como o atendimento odontológico e médico, atualização do calendário vacinal, distribuição de medicamentos e insumos, além de desabastecimento de alimentos.

Missão de Emergências Climáticas

Nos próximos dias, a sala de situação, comandada pelo Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde (DEMSP), visitará outros municípios locais como Itupiranga, Marabá e Santarém. A missão é composta por técnicos das secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA)Saúde Indígena (SESAI), Atenção Primária à Saúde (SAPS) e Atenção Especializada à Saúde (SAES), além de representantes da Secretaria de Saúde Pública do Pará. 


Com informações: gov.br

Mais de 23 mil brasileiros serão atendidos após novo investimento do (MCMV) Minha Casa, Minha Vida.

domingo, outubro 06, 2024

Moradias serão construídas em 13 estados, distribuídos pelas cinco regiões do país.

Altamira será contemplada com 504 novas moradias

Novidades para os Altamirenses que almejam o sonho da casa própria, o Ministério das Cidades autorizou, em duas novas portarias da versão do Diário Oficial da União desta sexta-feira (4), a contratação de propostas para novos 5.984 lares do Minha Casa, Minha Vida. O investimento, feito com o Fundo de Arrendamento Residencial será de R$ 948,1 milhões. A expectativa é de que mais de 23 mil brasileiros conquistem o sonho da casa própria.

O valor atenderá à população de 24 municípios, de 13 estados diferentes, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. No Centro-Oeste, serão construídas novas 706 moradias em Mato Grosso e 500 em Goiás.

No Norte do país, o Pará vai receber 1.368 novos lares, enquanto o Tocantins contará com 324. Já no Nordeste, serão contemplados os estados de Alagoas, com 400 unidades habitacionais; Ceará, com 200; Rio Grande do Norte, com 144; e Bahia, com 100.

Mais famílias terão acesso à casa própria na região Sudeste, onde 850 novas moradias serão erguidas no estado do Rio de Janeiro, 648 no estado de São Paulo e 30 em Minas Gerais. No Sul, o Rio Grande do Sul terá 464 novas casas e o Paraná, 250.

Segundo a Portaria MCID Nº 725, de 15 de junho de 2023, todas as casas e apartamentos a serem construídos estarão localizados em áreas urbanas consolidadas ou em expansão, e terão acesso à rede elétrica, saneamento, educação, saúde, comércios e transporte público coletivo. As casas térreas devem ter no mínimo 40,00 m² e Apartamentos / Casas Sobrepostas 41,50 m² (área útil com varanda), sendo 40m² de área principal do apartamento.

Para mais informações, acesse as Portarias MCid Nº 1.104 na íntegra.

Confira a lista de cidades contempladas com o investimento do Ministério das Cidades no estado do Pará.

Pará

Altamira - 504 UH’s - MCMV Altamira I, MCMV Altamira II e MCMV Altamira III

Belém - 192 UH’s - Residencial Torres do Tapanã Módulo 1

Itaituba - 480 UH’s - Residencial Itaituba I e Residencial Itaituba II

Santarém - 192 UH’s - MCMV Marajoara

Projeto “Minha Casa, Minha Vida”: Um novo sonho do Presidente para a cidade de Altamira.

O prefeito de Altamira, Claudomiro Gomes, entregou ao ministro das Cidades, Jader Filho, durante sua vinda a Altamira em 2023, um terreno de 30 hectares para a construção de até 2 mil casas populares, cumprindo a contribuição de Altamira ao novo programa 'Minha Casa, Minha Vida'. A entrega foi anunciada durante a visita do ministro à cidade, no 1º Seminário Nacional de Mobilidade, Habitação e Desenvolvimento, que discutiu políticas públicas de habitação, desenvolvimento urbano, saneamento e mobilidade nas cidades amazônicas.

Após esse anúncio, O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou o ‘faixa 1’ do ‘Minha Casa, Minha Vida’, em encontro no Planalto, em Brasília (DF), realizado na quarta-feira, 22 de novembro 2023. Após o evento, o ministro das Cidades, Jader Filho, confirmou que Altamira será contemplada e terá 504 unidades habitacionais construídas pelo Governo Federal em parceria com a Prefeitura. O Projeto habitacional para a cidade de Altamira deverão ser distribuídas em blocos de apartamentos.

O complexo residencial terá 5 blocos de 3 andares (térreo e 2 pisos superiores), com áreas de lazer, praça e biblioteca, em parceria com a Academia Brasileira de Letras (ABL).

Em seu pronunciamento, o presidente Lula disse que “o maior sonho do povo pobre é ter casa própria”. Lula também destacou a parceria com a ABL para construção de bibliotecas públicas nos complexos do ‘Minha Casa, Minha Vida’. “É tudo o que a gente precisa, moradia e cultura. Nós precisamos fazer com que o povo brasileiro goste de ler. Se a gente fizer em cada conjunto uma pequena biblioteca, quantos Guimarães Rosa a gente não vai conseguir produzir nesse País? Quanto Jorge Amado a gente não vai produzir neste País?”.

Novidades sobre o início das Obras em Altamira.

Durante está ultima sexta-feira (4), o prefeito de Altamira Claudomiro Gomes, em suas redes sociais publicou um vídeo informando que o ministro das cidades autorizou, em duas novas portarias da versão do Diário Oficial da União desta sexta-feira (4), a contratação de novas casas do Minha Casa, Minha Vida. A prefeitura de Altamira, por meio de uma licitação já contratou a empresa responsável pela execução e construção do projeto do MCMV, e anunciou que a empresa vencedora foi o consórcio - 2MS e Elite Engenharia. Além disso, o prefeito revelou que a boa notícia é que a empresa deverá estabelecer o canteiro de obras dentro dos próximos 30 dias. 

Confira o Vídeo.


MIDR estimula desenvolvimento de municípios paraenses no território do Xingu

sábado, setembro 28, 2024

Plano Regional de Desenvolvimento Sustentável do Xingu recebe 138 sugestões de projetos neste ano. Este foi o recorde de propostas apresentadas em editais desde a criação do plano.

Com foco em minimizar as desigualdades regionais, Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu está atrelado à Política Nacional de Desenvolvimento Regional. (Foto: DOL - Diário Online de Altamira)

Com propostas de transformações significativas nos municípios abrangidos pelo Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRSX), 138 projetos foram submetidos no Edital PDRSX 2024, encerrado em agosto. O plano está atrelado à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), e tem como objetivo contribuir para minimizar as desigualdades regionais com ações voltadas para o desenvolvimento de dez municípios paraenses que compõem o território do Xingu.

A secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo, afirma que, com o PDRSX, o MIDR reafirma o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações da região do Xingu e da Amazônia.

 “O resultado de mais de 130 projetos submetidos no edital mostra a relevância do Plano de Desenvolvimento Regional para aquela região, que é uma região de oportunidades advindas dos ativos da biodiversidade. É, inclusive, um polo produtor de cacau bastante relevante. O propósito do PDRSX é centralizar cada vez mais os projetos para que sejam transformadores do território e alavancadores de outras iniciativas”, declara.

O coordenador - geral de Gestão do Território da Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR) do MIDR, Vitarque Coêlho, explica que os editais estavam paralisados desde 2017 e o resultado deste ano foi surpreendente. Lançado em julho, o edital de 2024 faz parte de uma série de iniciativas que remetem a 2010, ano em que o plano foi criado, utilizando recursos do Fundo Socioeconômico do Xingu, criado como condição para a liberação das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, construída pela Norte Energia.

“Agora, estamos na etapa de validação das propostas, de complementação e documentação. O MIDR disponibilizou consultores no território para mobilização e divulgação do edital e apoiou a elaboração de propostas com mentorias, resultando em um número recorde de projetos apresentados, algo acima da média dos últimos editais”, comemora o coordenador.

Com investimento inicial de R$ 60 milhões, de um total de R$ 200 milhões do saldo de recursos do PDRSX, o edital busca iniciativas que harmonizem com a riqueza natural e cultural da região, permitindo oportunidades de crescimento sustentável e responsável.

 “O PDRSX visa apoiar projetos em diversas áreas, como regularização fundiária, que é crucial para a Amazônia, facilitando o acesso a crédito bancário e programas públicos e privados. A formação de jovens e startups de ordenamento territorial, utilizando tecnologias de sensoriamento remoto, também está prevista, além do fomento às atividades produtivas sustentáveis com foco na bioeconomia, provisão de infraestrutura para o desenvolvimento, ações de inclusão social, saúde e educação e projetos de apoio aos povos indígenas e comunidades tradicionais”, acrescenta Vitarque.

Resultados

O PDRSX, atualizado em 2021, contempla os municípios de Altamira, Anapú, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu. Os três municípios mais representados nas propostas deste ano são Altamira, Vitória do Xingu e Anapú, demonstrando um alto interesse e envolvimento nessas áreas.

 “Houve, claro, uma concentração de projetos no município de Altamira, que é o maior da região, mas todos os outros apresentaram propostas em um grau equilibrado de distribuição. Cerca de 75% foram propostas por entidades da sociedade civil”, explica o coordenador.

A distribuição dos tipos de instituição proponente que submeteram projetos ao Edital PDRSX 2024 revelou uma predominância de organizações da sociedade civil, representando 73,4% do total. Os governos municipais também tiveram uma participação considerável com 14,4%, seguido de instituições dos governos Federal e estadual com 12,2%.

 “Foram cinco eixos colocados nessa linha de projetos. O eixo de ordenamento territorial, regulação fundiária e gestão ambiental; de infraestrutura para o desenvolvimento; de fomento às atividades produtivas sustentáveis; de inclusão social, saúde e educação, e de apoio a povos indígenas e tradicionais. O eixo 4, de inclusão social, saúde e educação, teve mais propostas recebidas, cerca de 32% do total”, afirma Vitarque.

Próximos passos

A partir de agora, as propostas serão qualificadas na tábua de documento e, em breve, devem ser iniciadas as análises de pareceristas contratados pelo MIDR por meio de cooperação técnica com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). “Esses pareceristas vão dar uma nota qualitativa baseada no atendimento dos projetos aos principais critérios de seleção, que envolvem o impacto desse preço na região, o grau de inovação e o grau de replicabilidade, e o potencial de sustentabilidade trazido nas propostas”, esclarece o coordenador.

“Fizemos a cooperação com o município, fizemos uma missão de apoio e, até então, o projeto do Xingu tem tido bastante sucesso. São R$ 60 milhões em jogo, dentro de um saldo total de R$ 200 milhões que ainda está por ser executado. É uma grande entrega”, conclui Vitarque.

Colaboração institucional

Contribuindo para o sucesso deste Edital, a Agência de Cooperação Alemã (GIZ) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), cedeu consultores para ajudar na mobilização e divulgação do chamamento, além de preparar materiais institucionais, didáticos e audiovisuais de apoio à elaboração de projetos. As duas entidades, possuem um projeto conjunto chamado Agricultura Sustentável para Ecossistemas Florestais (SAFE), que converge para a área do Xingu, no Pará, o que possibilitou essa parceria.

  

Fonte: www.gov.br

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