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Hospital Regional da Transamazônica realiza cirurgia inédita em paciente infantil

sábado, novembro 16, 2024

Menina de 6 anos, diagnosticada com pneumonia, foi a primeira usuária da unidade de saúde do governo do Estado a passar pelo procedimento videotoracoscopia

O método menos invasivo evita infecções hospitalares e permite uma recuperação mais rápida dos pacientes.

O Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), no município de Altamira, que integra a rede de saúde pública estadual no oeste paraense, realizou pela primeira vez o procedimento decorticação pulmonar por meio de videotoracoscopia. Antes, esse tipo de cirurgia só havia sido feito de forma convencional.

Karla Gabrielle, 6 anos, moradora do município de Brasil Novo, na mesma região, a mais de 40 quilômetros de Altamira, foi a primeira paciente a passar pelo procedimento no HRPT. A menina apresentava desconforto respiratório, febre e sinais de infecção generalizada, e foi diagnosticada com pneumonia. Ela chegou a passar por atendimento em uma unidade de saúde em Brasil Novo, mas precisou ser transferida para o Hospital Regional.

Segundo Alfredo Abud, cirurgião pediátrico, o quadro de saúde da paciente era considerado "complicado". A cirurgia ocorreu devido a um encarceramento pulmonar, o qual é a formação de um tecido fibroso, o qual dificulta a expansão do pulmão devido à infecção gerada por secreções.

Médico Alfredo Abud fez a cirurgia no Hospital da Transamazônica

“Foi realizada inicialmente a drenagem de tórax do lado direito, para retirada da secreção purulenta na pleura, e uso de antibióticos injetáveis. A criança apresentou melhora após as medidas iniciais, porém o pulmão direito ficou colapsado. Não conseguia expandir por conta do processo infeccioso”, explicou o médico responsável pela cirurgia.

Tranquilidade - A paciente ficará em recuperação na unidade, sob os cuidados de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e outros profissionais.

“Eu fiquei desesperada no início porque, em casa, a minha filha gritava de dor, sentia dificuldade para respirar, e graças a Deus ela já foi operada e está bem. Agradeço a todos que estão cuidando dela. Também fico mais tranquila porque a gente não precisou se deslocar para uma cidade longe. Quero que a minha filha se recupere logo para gente ir para casa”, disse Vitória Cruz, mãe de Karla.

De acordo com Yara Gomes, coordenadora de Enfermagem do Centro Cirúrgico, a equipe se empenhou no procedimento inédito. “A nossa maior preocupação é garantir as cirurgias seguras aos nossos usuários. Tanto que a meta 4 é considerada uma das metas internacionais de segurança do paciente, regra estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A equipe de Enfermagem sempre participa dos treinamentos com o apoio do Núcleo de Qualidade e Núcleo de Educação Permanente. Isso, com certeza, melhora a eficiência dos colaboradores e, consequentemente, na organização e aplicação dos processos criteriosos do Centro Cirúrgico”, explicou a coordenadora.

Rápida recuperação - Videotoracoscopia é uma cirurgia que permite visualizar, por meio de equipamentos, o interior dos órgãos no tórax e o espaço pleural, com o uso de um tubo com uma microcâmera. Os médicos ressaltam que o procedimento é considerado minimamente invasivo, ao contrário das cirurgias convencionais.

De acordo com Leonardo Rodrigues, diretor Técnico do Hospital da Transamazônica, esse tipo de cirurgia representa mais um avanço para a segurança dos pacientes da região. "A cirurgia convencional é considerada mais invasiva, e o paciente se torna mais vulnerável a possíveis complicações, como sangramentos e infecções, além do maior tempo de recuperação e internação. Em contrapartida, quando utilizamos a cirurgia assistida, a segurança é maior, possibilitando a redução desses riscos”, reiterou o diretor.

O Hospital Regional Público da Transamazônica é gerenciado pelo Instituto Acqua, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).


Fonte - Ascom/HRPT

 

Hospital Regional (HRPT) em Altamira mantém selo de excelência nacional

sexta-feira, outubro 11, 2024

Gestão eficiente e atendimento humanizado contribuem para a conquista da unidade em Altamira, na região sudoeste do Pará


📸-Hospital Regional de Altamira

O Hospital Regional Público da Transamazônica, localizado em Altamira, no sudoeste do Pará, passou por auditoria para manutenção do selo ONA 3. A manutenção da certificação de excelência nacional foi concedida esta semana pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), após visita da Fundação Carlos Alberto Vanzolini.

A auditoria, realizada nos dias 24 e 25 de setembro, avaliou os processos de gestão e a qualidade da assistência ofertada aos pacientes do hospital. Outros requisitos previamente definidos também são verificados durante o processo de auditoria.

O selo de excelência nacional reconhece que o HRPT cumpre os mais altos padrões de qualidade e segurança. Os processos de gestão e o atendimento aos pacientes são realizados de forma eficiente e segura, diminuindo chances de erros e garantindo a melhor experiência aos usuários.

O Regional da Transamazônica é gerenciado pelo Instituto Acqua desde dezembro de 2022. A parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) tem sido fundamental para o fortalecimento da rede estadual de saúde, com iniciativas de bem-estar e valorização dos profissionais com um atendimento mais humanizado e acolhedor.

A diretora-geral da instituição, Hívena Lima, reconhece o empenho dos profissionais para a manutenção do selo de excelência nacional.

 “Esse é o resultado do trabalho de um grande time, que é incansável na manutenção e construção dos processos de qualidade e segurança do paciente. O Hospital Regional da Transamazônica atende 9 municípios da região e somos a prova de que o SUS salva vidas e pode ofertar um serviço de saúde com qualidade”, expressou a diretora da unidade de saúde.

As Metas de Segurança do Paciente

A obtenção do selo ONA 3 pelo Hospital Regional da Transamazônica representa a garantia da segurança do paciente. Uma das principais exigências para alcançar esse nível de acreditação é o cumprimento das 6 Metas de Segurança do Paciente, estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS): identificar o paciente corretamente, melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde, garantir a segurança dos medicamentos, assegurar cirurgias com local de intervenção, prevenir infecções hospitalares, reduzir o risco de quedas e lesão por pressão.

De acordo com Roberta Silva, coordenadora do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), para que haja a certificação, a instituição deve apresentar evidências do cumprimento das metas de segurança, por meio de coleta de dados, protocolos e treinamentos entre colaboradores.

“Elas [as metas de segurança] são fundamentais porque garantem práticas seguras, prevenindo eventos adversos e promovendo um ambiente de cuidado mais eficaz e seguro. Para alcançar o nível 3, o hospital precisa não apenas implementar essas metas, mas integrá-las de forma sistêmica e sustentável em sua cultura organizacional.”


Por: Ascom HRPT

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