Número se refere a cirurgias de emergência e eletivas na rede estadual realizadas até setembro e supera o registrado em 2022.
técnico em Nutrição. Ela conta que sentia dores abdominais desde 2021, mas os exames apresentavam normalidade. Após insistir na investigação, descobriu que estava com a bactéria HPV, neoplasia intraepitelial cervical grau 1, que origina o câncer, doença que ela possui histórico familiar. Com todo o pré-operatório já organizado, ela buscou atendimento no Hospital Regional Abelardo Santos, em Icoaraci, e após 15 dias da primeira consulta com a ginecologista, realizou seu procedimento cirúrgico.
“Eu não tenho o que reclamar de todo o atendimento que recebi no hospital, porque todos me atenderam muito bem. Peguei duas médicas excelentes e uma equipe de enfermeiros muito bons, que cuidaram de mim do início até o momento que eu fiz a cirurgia e tive uma complicação. Essa foi a primeira vez que eu usei o SUS, porque eu estava acostumada a sempre usar plano e deu tudo certo. Eu tenho uma vizinha que está passando a mesma situação que eu e hoje ela também foi encaminhada para o Abelardo Santos e já está com a cirurgia marcada”.
Especialidades - No ranking das cirurgias mais realizadas entre janeiro e setembro deste ano, ocupam os cinco primeiros lugares as cirurgias do sistema osteomuscular, as cirurgias obstétricas, as do aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal, as do aparelho geniturinário e as do aparelho circulatório.
“Com a pandemia da Covid-19, a realização de cirurgias eletivas foi interrompida e isso gerou uma grande demanda reprimida que necessitou de intervenções e ampliações das ofertas de procedimentos cirúrgicos em diversas especialidades. O aumento dos procedimentos cirúrgicos também é reflexo da repactuação de metas dos Contratos de Gestão dos Hospitais Regionais, mediante o acompanhamento epidemiológico de cada região de saúde, que busca sempre encontrar vazios assistenciais a serem preenchidos”, disse a secretária de Saúde do Estado, Ivete Vaz.
Para 2024 - Para o próximo ano, o Governo do Estado planeja a entrega de mais leitos, não apenas na capital paraense, mas também em locais estratégicos do interior do Pará. Para o município de Rio Maria estão previstos 38 leitos, sendo dois para sala vermelha e cinco da sala amarela. O Hospital Materno Infantil de Altamira ganhará 95 leitos, sendo 62 para internação e o restante para UTI/UCI/ Isolamento. Na capital, está prevista a entrega de 100 leitos de internação e 20 leitos de UTI no Hospital da Mulher e 75 leitos de internação e 20 leitos de UTI no Pronto Socorro do Benguí, com possibilidade de ampliação para 95 leitos de internação.
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